terça-feira, 17 de maio de 2016

À maneira das suecas


A porta da residencial estava fechada. Toquei à campainha e esperámos cerca de dois minutos do lado de fora antes de aparecer Daniel, a esfregar os olhos e a bocejar, com ar de quem estava profundamente a dormir. Ao abrir passagem não escondeu a sua surpresa por me ver chegar na companhia das suecas. Esbocei apenas um ligeiro sorriso e um discreto sinal para que não fizesse perguntas ou comentários.

         - Desculpa se interrompemos os teus sonhos – atirei com sorriso trocista enquanto as suecas se dirigiram rapidamente para o elevador.

         - Mas como é que tu?… – perguntou ainda estremunhado e a enrolar as palavras.

         - Amanhã conto-te – respondi enquanto me escapuli para conseguir entrar no elevador antes da porta se fechar.

         A subida ao primeiro piso foi demasiado rápida mas ainda assim o estreito elevador permitiu que tivesse ficado com uma erecção quando involuntariamente rocei na anca de Anni, que de certeza terá sentido o crescimento imediato do meu pénis.

- E então, a festa vai continuar no meu quarto ou no vosso? – perguntei enquanto percorremos o corredor.

         - No nosso – respondeu de imediato Agnetha. – Queremos vestir algo mais sexy.

         - Mais ainda?… - perguntei a sorrir. - Tudo bem, vou num instante ao meu quarto e volto já, pode ser?

         - Claro, a porta fica apenas no trinco – disse Agnetha antes de desaparecer para o interior daquele compartimento que ficava mesmo em frente do meu.

Que loucura(!), foi o pensamento que me ocorreu mal entrei no quarto, ao mesmo tempo que, de uma assentada, atirei com as calças, camisa e boxers para cima da cama e entrei na casa-de-banho. Estava ansioso só de imaginar no que estava ainda para acontecer dali em diante. De um momento para o outro já estava a sair do duche com uma toalha enrolada à cintura e a pensar se valeria a pena voltar a vestir alguma roupa. Resolvi ir assim mesmo. Abri a porta que dava para o corredor em absoluto silêncio e fechei-a atrás de mim bastante devagar. A um metro de distância, do interior do quarto das suecas não saía qualquer ruído. Entrei sem qualquer hesitação e deparei com Anni a preparar as coisas para ir tomar um banho.

Ela olhou-me e sorriu.

         - Fica à vontade – disse-me enquanto atravessou nua mesmo à minha frente.

         Já que tinha ali chegado não me fiz rogado e obedeci dirigindo-me para a cama daquela única assoalhada. Ajustei a almofada à altura da minha cabeça e recostei-me nela unicamente com a toalha enrolada na cintura. A visão que naquele momento conseguia ter de Anni confirmava todas as expectativas. De facto, ela era mesmo bonita e naquele momento em que a observava fiquei com a certeza que a própria também sabia disso. Tinha uns seios bem empinados e um cu delicioso que descaradamente resolvi apreciar no momento em que ela se retirou para o interior da casa-de-banho e que acabou por provocar uma subida ligeira do meu pénis.

O facto de ter ficado sozinho naquele quarto por instantes fez com que recuperasse momentaneamente a lucidez, mas logo surgiu Agnetha, enrolada também ela unicamente numa toalha, que me sorriu e perguntou se estava confortável. Respondi desajeitadamente que era difícil estar calmo mas que me sentia nas nuvens.

Agnetha voltou a sorrir.

         - Deixa-te estar, vamos ter uma noite inesquecível.

         A sueca virou-me as costas e acabou por parar frente a um grande espelho que o quarto tinha mesmo ao fundo da cama, desenrolou a toalha do corpo e com ela começou a esfregar o cabelo. Agnetha não perdia em nada para a amiga. Tinha coxas grossas e bem torneadas, os seios maiores que os de Anni e um traseiro igualmente maravilhoso. Através do espelho, ela ia vendo que eu estava atento a todos os seus movimentos mas não se virou nem proferiu qualquer palavra durante um tempo. Depois de passar a toalha pelo cabelo pegou numa escova, penteou-se e a seguir parou para observar o seu próprio corpo, primeiro de um lado, depois do outro, como se todos aqueles movimentos tivessem sido ensaiados. Eu permanecia, naquele momento, extremamente calmo, apenas a admirar o corpo daquela mulher e a saborear o que ia vendo, até que, inesperadamente, com a ajuda de um qualquer creme, presumo que hidratante, começou a massajar com grande sensualidade os seios. Depois, levou apenas uma das mãos a deslizar na direcção do ventre e vagarosamente foi descendo até parar no seu sexo, fechou os olhos, atirou ligeiramente com a cabeça para trás e ficou, durante alguns segundos, a masturbar-se. Como se de um ritual se tratasse, por vezes abria os olhos, olhava-se ao espelho, gozava-se a si própria e ia soltando sumidos gemidos.

Estava maravilhado a ter o meu maior momento de excitação quando, momentaneamente, Agnetha se apercebeu da reentrada de Anni no quarto e parou de se tocar. Trocaram, entre si, por entre sorrisos, algumas palavras que não consegui entender antes de ver Agnetha deitar-se na cama, junto aos meus pés, e Anni, completamente nua, começar a massajar-lhe as costas. Algum tempo depois, Anni começou a usar não só as mãos mas também o seu sexo directamente nas costas e nas nádegas da amiga. Passados uns instantes decidiram inverter as posições, mas então a massagem durou pouco tempo. Agnetha já estava muito excitada e sem se conter começou a percorrer as costas da outra com a língua. Anni dificilmente podia esconder a satisfação que sentia e, após ser lambida desde o pescoço até às nádegas, colocou-se na posição de quatro deixando espaço para que Agnetha metesse a cabeça entre as suas pernas e lhe mordiscasse o sexo. Naquele momento não me contive mais, abri a toalha que me cobria o pénis e comecei a tocar vagarosamente nele com a mão. Anni reparou, sorriu, e deslizou na cama ao meu encontro acabando por invadir por completo a minha boca com a sua língua. Achei que ia enlouquecer e receei não conseguir aguentar por muito mais tempo o orgasmo quando senti Agnetha abocanhar o meu pénis. Livrei-me por segundos da língua frenética de Anni e inspirei profundamente de olhos cerrados experimentando uma sensação louca de prazer como nunca tinha sentido antes, pelo menos que me lembrasse.

                                                                    (continua)

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